Os caminhos gradativos da diversificação
Os caminhos gradativos da diversificação
Embora a atividade continue imperando nas regiões produtoras de fumo do sul do Brasil, a fisionomia das terras cultivadas com tabaco começa a se modificar. Desde a assinatura da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, os incentivos à diversificação dessas áreas se intensificaram - e os resultados já podem ser vistos na prática.
Não se trata, porém, de uma substituição massiva dos pés de fumo por árvores frutíferas, hortaliças ou girassóis. O que se vê no campo é uma busca por formas alternativas de complementação de renda.
- É muito importante que os colonos ampliem suas possibilidades de ganho e não fiquem dependentes exclusivamente do fumo - afirma o presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Marcilio Laurindo Drescher.
Entre o empresariado, a opinião não é diferente. Para o presidente do Sindicato da Indústria do Fumo (Sindifumo), Iro Schünke, o processo de diversificação é positivo. O que se teme é a possibilidade de extinção das lavouras de tabaco. A ameaça veio à tona principalmente quando o governo assinou a Convenção-Quadro, mas hoje parece distante da realidade para os representantes do setor.
- Não acreditamos no fim do fumo. Enquanto houver demanda, vai haver plantio - diz Schünke.
clicRBS
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